sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

PRATOS POLÍTICOS - DESASTRE BELO MONTE





Os primeiros estudos feitos para construção da 'Usina Belo Monte' datam de 1975, tão velho quanto a mentalidade dos nosso governantes. Quem não se lembra das chamadas “obras faraônicas”  da ditadura militar, ‘Itaipu’, apesar dos problemas com o lado paraguaio ainda gera boas riquezas e a Transamazônica’ que lembra muito a Belo Monte não só em números mas em inviabilidade. No total serão alagados 512 km² de floresta intacta desalojando por volta de 20 mil habitantes indígenas e trazendo para a região outros 100 mil trabalhadores gerando impactos não só ambientais mais sociais.  O fato é que muita gente esta defendendo a construção que já iniciou em 2011em prol do desenvolvimento do país em plenos 2012, gente acorda! Hoje existem inúmeras fontes de energia limpa, sustentabilidade, hidroelétricas ficaram para traz por causarem grandes impactos e custos exorbitantes, Belo Monte vai custar entre 19 e 26 bilhões aos cofres públicos e perdas incalculáveis na fauna e flora que são muito mais que apenas animais e plantas podem ser a cura de doenças, medicamentos mais eficazes, novos produtos, novas descobertas para o ramo da ciência. Outro ponto importante e a povoação da floresta amazônica com construção e  instalação da usina automaticamente haverá um aumento da população local e extra local, ou seja, inviável para uma área totalmente sem estrutura  para quem já moram lá. O que estou querendo dizer é que Belo Monte também pode ser um marco da re-povoação desordenada da amazônica tão desastrosa quanto a primeira. Como já disse antes as obras já começaram, EIA/RIMA e licitações foram feitas num piscar de olhos, governo fiscalizando governo, ex-ministro de Minas Energia Edson Lobão, que tem no sobre nome outro grande problema o ‘Lob’ das empreiteiras que financiam campanhas e depois cobram com obras como essa, fácil de desviar, fraudar, lavar, roubar. E tem mais cadê as notícias imagens prestações de contas mesmo que seja meras imagens, esta tudo sendo feito em baixo da floresta as escuras assim não temos magnitude dos impactos causados, progresso deve e vai existir mais ele tem um preço cabe colocarmos na balança e ver o resultado. Não precisamos de estudos técnicos, científicos só contextualizarmos com a realidade estamos precisando preservar a qualquer custo, cada dia mais o planeta aumenta sua temperatura, cada dia mais as catástrofes naturais assolam a população do globo, e o que é pior nossa qualidade de vida nuca foi tão ruim, só vivemos em sociedade para bem vivermos juntos. E para fechar, os contra 'Belo Monte' estão sendo taxados  de ‘comedores de alface’, ‘maconheiros’, ‘hippies’, comunistas, mostrando mais uma vez que o Brasil não tem povo e sim platéia !  


Cenas gravadas na Aldeia Piaraçu, na Terra Indígena Capoto/Jarina, entre os dias 28 de outubro e 4 de novembro de 2009.



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